Respondam rapidamente: Qual pai ou mãe não
quer ver seu filho tranquilo, confiante e bem atendido em uma recuperação
cirúrgica?
É claro que a melhor resposta a esta pergunta
seria: eu não quero que meu filho precise passar por um procedimento
cirúrgico! Entretanto, em determinadas
situações, isso é inevitável e até inadiável.
Estamos aqui falando de cirurgias bucais ou
orais, em crianças ou adolescentes. Existem
situações clínicas que requerem a intervenção o quanto antes, mesmo sendo uma
criança de 2 anos, ou menos. Este é o exemplo da frenectomia, que é a remoção
do freio lingual, quando está muito inserido até a ponta da língua. Isso pode dificultar
a amamentação, deglutição e até a fonação. Em muitos casos, o próprio pediatra
faz essa solicitação ao cirurgião dentista, outras é a fonoaudióloga ou a
professora, que percebe a dificuldade da criança em falar determinadas palavras,
em uma fase tão importante como a alfabetização. Esta dificuldade facilmente
leva a criança a ter problemas de relacionamento com os coleguinhas.
Uma forma de perceber se o seu filho necessita alguma avaliação é na
hora do choro e quando a criança tenta colocar a língua para fora da boca. A
língua pode ficar com aspecto bífido – dividida ao meio, ou em formato de
coração.
O procedimento odontológico de frenectomia é rápido e na maioria das
vezes pode ser realizado no consultório, somente com a anestesia local. Dependendo
da idade da criança o ideal e mais seguro é realizar no hospital.
Este procedimento deve ser realizado por profissionais especialistas em
Cirurgia, para que se evitem complicações como, por exemplo, hemorragias ou
rompimento do ducto de glândulas salivares, que se encontram próximos à área.
Além disso, um profissional rotineiramente envolvido com cirurgias vai ser mais
rápido e ágil para atender o seu filho, levando a uma recuperação mais
tranquila e sem traumas.
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